Rosie, The Londoner
Não me lembro o começo da história da Rosie. Mas se não me falha a memória, acho que ela tinha mudado para Londres, adorava culinária e começou um blog para manter a família e os amigos atualizados das suas aventuras na cidade nova, principalmente na gastronomia.
Isso, é claro, na época em que o Instagram ainda era mato. O Facebook já era alguma coisa, mas lembro de um post dela dizendo que não era fã da rede social.
Enfim… Conheço a Rosie há uns bons anos. O blog dela, The Londoner, começou anos antes do Coração Boêmio e tinha um nicho muito diferente do meu naqueles tempos, mas eu gostava da maneira como ela postava e me inspirava bastante no seu trabalho.
O Coração Boêmio entrou em pausa e fiquei uns bons quatro anos sem postar nada. Então, ano passado, resolvi voltar. E também resolvi repaginar tudo e arquivar os posts antigos. Eu tinha mudado. Era inevitável que o blog, ao continuar, mudasse também.
E foi nessa volta que reencontrei o trabalho da Rosie. Embora nosso nicho ainda seja diferente, hoje eles são vizinhos na categoria “Lifestyle”, e até possuem certos gostos em comum. Para o meu contentamento, Rosie segue sendo fonte de inspiração para o meu trabalho no mundo virtual.
Num oceano de publicidade desenfreada e influencers que postam unicamente pensando em vendas, Rosie, mesmo fazendo publi, consegue manter seu trabalho mais leve, com posts mais naturais. Antes de tudo, Rosie é uma contadora de histórias – do meu modesto ponto de vista. E, dito isso, uma vendedora excelente, pois consegue fazer propaganda de tal maneira que você nem percebe que algo está sendo vendido (e, aposto, não perde nada em vendas).
No Instagram, ela mantém fotos inspiradoras da sua vida cotidiana. Vida que envolve viagens, gastronomia, moda e, mais recentemente, maternidade.
Seu blog continua sendo um álbum fotográfico virtual, porque mesmo com atividade constante no Instagram, a rede social ainda é pequena demais para a quantidade de fotos produzidas por ela.
Não conheço Rosie pessoalmente, mas tenho a sensação de que ela é uma daquelas pessoas que tem paixão por registrar cada momento para ter certeza de que nada vai lhe escapar da memória ao longo dos anos.
Sei que para alguns isso parece exagero, mas inúmeras foram as vezes em que me peguei pensando algo como “Puts, queria ter mais fotos daquela experiência”. Então, quando aprecio o trabalho de Rosie, e todos os pequenos detalhes do cotidiano que ela compartilha, me sinto inspirada a fazer o mesmo.
Talvez não precise compartilhar tudo (com certeza ela tem seus momentos de privacidade que guarda nos braços da família e dos amigos próximos), mas quero registrar detalhes cotidianos da minha vida porque sei que essas imagens vão me trazer lembranças boas no futuro.
Afinal, o que são fotos pessoais senão uma coletânea de momentos agradáveis que queremos carregar em nossos corações para sempre?