Florence + The Machine – Minha Banda Favorita
Quero que Florence + The Machine toquem na minha festa de casamento. Minha entrada será ao som de “Heaven is here” e a primeira dança com meu marido vai ser a versão linda de “Stand by me” da Florence.
Não, nesse ponto meu futuro marido não vai ter poder de decisão. Todo o resto é negociável.
Esse é o poder que essa banda incrível tem sobre mim.
Florence, quando no palco, parece um ser mítico, saído de outro mundo, outra dimensão… uma espécie de ninfa que enfeitiça com sua voz forte e movimentos fluidos – enaltecidos pelo figurino etéreo, pelo cenário encantado. Talvez, uma deusa mesmo.
Fora do palco, no entanto, posso facilmente confundir ela com uma criança presa num corpo adulto. Tímida, de voz serena e suave. Introvertida, quem sabe?
Cada álbum lançado é o meu favorito. Quando penso que não tem mais como melhorar, meus sentidos entram em êxtase, mais uma vez, com as novas canções.
Dia desses, escutei “Daffodil” a tarde inteira. E no dia seguinte de novo. Um pouco antes tinha sido a vez de “Heaven is here” (cujo único defeito é durar míseros 1 minuto e 51 segundos).
Acho que, de certa forma, me vi em muitos momentos descritos nas músicas da banda. E a razão deste último álbum ser o meu favorito, no momento, é porque ele parece libertador. Para mim, “Dance Fever” é um álbum que fala sobre assumir seu lugar no mundo e estar no controle de si mesmo e do seu poder pessoal.
Geralmente, quando escutamos um álbum, alguma música sempre fica na categoria do “é boa, mas quase não escuto”. Mas em “Dance Fever”, todas as músicas são perfeitas. É claro, tenho minhas favoritas, mas posso facilmente escutar o álbum na íntegra sem pular nenhuma canção.
Na companhia de Loreena McKennitt, Florence Welch é a minha cantora (escritora/artista) favorita. E posso ouvir ambas, oscilando entre fada do bosque encantado e bruxa da floresta sombria, sem intervalos por dias a fio.